quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Caso Renan: encerrado

Virou novela e um papo muito chato a "renovação" do goleiro Renan. Após o encerramento da Série B, dava-se como certo que o goleiro permaneceria por mais 2 temporadas na Ressacada.

Renan e seu empresário fizeram algumas exigências ao clube, que por sua vez, cedeu e aceitou o que foi pedido por ambos. Mesmo assim, a dupla insistia em pedir mais tempo, o que gerou um certo mau estar entre os diretores do clube e a desconfiança de leilão.

Depois de uma longa espera por parte da diretoria, na noite de ontem, Renan ligou para dizer que não se sentia confortável em assinar com o clube, em virtude dos salários atrasados desta temporada. A partir dai, o Avaí vai em busca de outro goleiro.

Não me incomoda o fato do atleta buscar algo que julga melhor a ele, ou buscar um salário maior. Me incomoda e muito, o fato de tanto Renan, quanto seu empresário, terem feitos exigências ao clube, e o clube ter aceito, e depois desistir.

Renan não foi correto com o clube, sua atitude não foi de um homem de palavra. Quando o atleta e seu empresário fizeram as exigências para a renovação, sabiam de todos esses problemas que o clube atravessa financeiramente. 

O clube fez todo esforço para efetivar a renovação, tanto dele quanto do zagueiro Fabio Sanches. Mas os atletas preferiram seguir seus caminhos. Faz parte, o Avaí não vai fechar por causa deles e de nenhum outro atleta. Não acho certo manter um atleta que não esteja com a cabeça 100% no clube, o Avaí agiu corretamete.

Parabéns a diretoria do Avaí que esteve sempre pronta a honrar a palavra que deu ao atleta e seu empresário, infelizmente não podemos falar o mesmo deles. Que sigam suas vidas, mas o mundo da bola da muitas voltas, e rápido. 

Renan fez uma grande Série B, acho um bom goleiro, mas foi reserva a vida toda no Botafogo. Da mesma forma Fabio Sanches, que até a chegada no Avaí, só havia jogado em times menores. Vamos seguindo, não há porque ficar se lamentando. Lamento apenas o fato de que se permanecesse, Renan viraria ídolo. O Avaí é time grande!

sábado, 10 de dezembro de 2016

Montagem do elenco para 2017

Venho falando que a parte mais importante da próxima temporada, é agora, na montagem de time. O Avaí segue com dificuldades, até mesmo porque ainda tem pendências financeiras a ser quitadas desta temporada de 2016.

Fazendo uma análise dos atletas deste ano, e projetando a temporada de 2017, vou dar a minha opinião sobre os atletas e alguns que poderiam vestir nossa camisa em 2017.

Começando pelos atletas que seriam prioridades de renovação para manter a base de 2017, creio que com a renovação Renan, Alemão ou Luis Gustavo, Fabio Sanches e Capa, assim como a manutenção de Betão, que tem contrato até Junho de 2017, começaríamos muito bem. Marquinhos e Rômulo também tem contrato em vigor, Judson também deverá renovar e Luan já renovou seu contrato.

Dependendo da situação, Renato também poderia ter seu contrato renovado.  Da mesma forma Vinícios Pacheco, que iniciou muito bem a Série B, mas infelizmente teve uma grave lesão no joelho. Diego Jardel com contrato em vigor, certamente também fará parte do elenco, assim como Gabriel.

Sobre contratações, o Avaí precisa estar atento a possíveis perdas. No caso de Renan optar por renovar seu contrato, eu optaria por tentar Agenor e Wilson. Especula-se que Marcelo Lomba e Paulo Vitor estariam em pauta, mas eu preferiria os dois primeiros. Além desses, tem João Ricardo, goleiro que vem fazendo ótimos trabalhos no América Mg.

Para as laterais, precisaremos de reposição. Gosto muito do lateral esquerdo Rafael carioca, que nesta temporada defendeu o Paraná Clube. Para a direita, Apodi seria uma boa opção. Também monitoraria de perto a situação de Leandro Silva, que atualmente defende nosso rival.

Creio que zagueiros é uma das posições mais difíceis, em caso de perda de alguns dos que vestiram a nossa camisa nesta temporada, Natan que pertence ao Palmeiras e esteve esse ano no Criciúma e Antônio Carlos, que já passou pelo Avaí, seriam as minhas opções.

Para volante, Jean Patrick do Luverdense seria minha aposta. Juninho, que atuou esse ano pela Ferroviária no paulista e América Mg no Brasileiro, seria outra boa opção. Volante canhoto, com boa dinâmica de jogo. Sonhando um pouco mais alto, João Schimidt do São Paulo que este ano quase veio para cá, e William Farias, que está no Vitória, seriam dos bons volantes que acrescentariam muito.

Para a meia, para fazer companhia a Marquinhos, Vinícios que jogou a Série B pelo Náutico e pertence ao Atlético Pr e Wescley, meia rápido, driblador, que pertence ao Atlético Mg, mas esteve está temporada no Ceará, seriam minhas opções.

Nosso grande problema este ano foram os atacantes, por isso a diretoria parece estar se mexendo. Segundo a imprensa, Wellington Paulista e Lins já estariam negociando com o Leão. Além deles, gosto muito do atacante Roni, que pertence ao Cruzeiro, mas que jogou a Série B pelo Náutico. Jovem, veloz e com muita força, características que um clube do porte do Avaí precisa para disputar uma Série A.  

Creio que todos estes jogadores citados, não sejam valores absurdos.Com esse grupo no catarinense, certamente brigaríamos forte pelo título. Para a Série A, com alguns ajustes, e mais umas 3 u 4 chegadas, teríamos um time competitivo para pelo menos nos mantermos na elite.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Luto #ForçaChape

Desde que acordei na terça feira as 7:35 hs, quando liguei a TV e soube do trágico acidente com a Chapecoense, eu não quis acreditar. Desde então, faltam palavras para descrever tamanha tristeza que tomou o meu coração e de milhões de pessoas.

Toda aquela alegria pelo acesso do meu Avaí e consequentemente a queda do arqui rival Figueirense, parece ter perdido a graça. O futebol é só um jogo, onde se ganha e se perde, mas como costumamos dizer, a vida não acaba. No dia seguinte levantamos, vamos aos nosso trabalhos, cuidamos dos nossos filhos e assim vivemos normalmente.

Hoje a Chapecoense é o "maior" time do estado, um clube exemplar a ser seguido por todos os outros clubes não só de Santa Catarina, mas do Brasil. É lógico que sempre quis vencer a Chape, isso é coisa do esporte, mas hoje sinto a derrota da vida. 

Assim como muita gente, parece que vamos acordar do pesadelo e vamos voltar a tudo como era antes, que esse avião não caiu, e que a trajetória da Chape continuará, sem ter essa pausa. Para mim, é estranho ver um caixão com o nome de Cléber Santana, um cara que tive o prazer de conhecer pessoalmente, e em algumas ocasiões conversar sobre o meu Avaí, sobre o São Paulo, sobre sua passagem pela Europa e Japão.

Todas as homenagens, todo esse carinho recebido pelos chapecoense e familiares das vítimas não os trará de volta, não preencherá o vazio deixado por esses seres humanos, pais de família. Muitas vezes eles eram a única fonte de renda não só deles, mas de todos os outros familiares. Agora vem a parte mais difícil para seus entes queridos, conviver com a dor da perda.

Só podemos deseja muita força, muita luz a todos os familiares que perderam seus entes queridos, pois irão precisar para tocar suas vidas. Muitos destes familiares tem filhos, que precisaram ainda mais dos que ficaram para seguir suas vidas.

O Futebol está de luto, o Brasil está de luto, mas a vida segue. Foi e está sendo um golpe muito duro, mas é preciso respeitar o luto mas seguir em frente. Hoje todos somos Chape, não tenho dúvidas nenhuma que eles irão se reerguer. Um forte e caloroso abraço ao povo de Chapecó e todos os familiares das vítimas!