segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Triste futebol

Passado quase 24 horas do jogo de ontem Avaí x Brusque, pela 8º rodada do Catarinense, ainda me causa indignação a realização do jogo devido ao estado do gramada da Ressacada, causado pelas fortes chuvas.

Não consigo acreditar como a Federação Catarinense de Futebol consegue desvalorizar ainda mais o seu cambalido campeonato. Ontem, com o gramado em péssimas condições, a irresponsabilidade primeiramente do Federação e depois do Senhor Bráulio Machado, que hoje sabe-se lá como ostenta o Escudo FIFA, em dar condições de jogo.

Tenho muita curiosidade e duvido muito se fosse um jogo de Libertadores da América ou esporadicamente um jogo de Eliminatórias de Copa do Mundo, se o senhor Bráulio Machado daria condições de jogo naquele estado.  Obviamente não.


Deveríamos estar aqui analisando tática e tecnicamente, mas como analisar alguma coisa com um campo de jogo daqueles? O futebol é muito caro, quanto não custaria tanto para Avaí como ao Brusque, uma lesão que afastasse algum atleta por um longo período devida as más condições de trabalho?


Em entrevista após o jogo, o treinador Geninho falou que foi tentado junto ao Brusque a suspensão da partida, mas que não foi aceito. No futebol cada um só pensa no seu lado, como a chuva igualaria o jogo, o Brusque fez questão que o jogo fosse realizado por ter um time tecnicamente inferior. Estou falando isso, mas talvez se fosse o Avaí jogando contra um adversário maior, teria tomado a mesma atitude, pensando apenas no seu umbigo e não no espetáculo, o que eu condeno.


Por fim, como bem falou Betão na saída de jogo, os atletas precisam ser mais ouvidos. Eles são os artistas principais do espetáculo. Mas também precisam ser mais unidos, pois se todos na volta do intervalo tivessem se negado a jogar, fatalmente não haveria tido o segundo tempo, e minimizaria a besteira feita pelo senhor Bráulio Machado.


Ontem o que menos importou foi o resultado, foi um final de semana de derrota para o futebol brasileiro. Tivemos uma final de Taça Guanabara no Rio com portões fechados até 25 minutos do primeiro tempo. Em São Paulo, um dos maiores clássicos do futebol brasileiro com torcida única. E em Santa Catarine e Minas, jogos disputados debaixo de muita água, campos exarcados sem a mínima condição. Triste final de semana de futebol pelo Brasil.

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